2008/03/13

Não há pachorra para as redes sociais

Refiro-me a coisas como o hi5, o Zorpia, o Plaxo, o Star Tracker... Tenho uma conta neles todos e nunca a uso. As desvantagens da diversidade vêem-se aqui: não seria muito melhor uma “concentração de redes”?
Cada amigo meu tem uma rede diferente, e cada um convida-me a pertencer a uma rede diferente. Uma amiga minha, então, pertence às redes todas, e manda-me sempre convites que eu vou aceitando, algo acriticamente, para nunca mais lhes ligar.
Tirando o hi5 (uma rede “social” para adolescentes), as outras redes têm como objectivo ter contactos, e manter os contactos actualizados, algo importante num mundo onde as pessoas vivem em mutação constante. Se eu mudar a minha morada, telefone, emprego, em vez de contactar todos os meus amigos e conhecidos, altero os meus dados no meu perfil na rede, sem dar trabalho nenhum aos meus amigos, que no máximo (se quiserem) receberão a informação num email. Está sempre tudo disponível na rede. Cada pessoa trata assim dos seus dados e corrige-os nas “agendas” dos outros. É simples. O complicado é ter que fazer alterações destas em todas as redes!
Decidi portanto só tomar a sério as redes onde encontro a maioria dos meus amigos e conhecidos. E são duas: o LinkedIn, altamente profissional, e o Facebook, bem mais informal (uma versão um pouquinho menos infanto-juvenil do hi5). Porquê o Facebook? Porque por alguma razão encontro lá montes de colegas meus, físicos teóricos, que se inscreveram lá independentemente (recebi o convite de um).

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